Collaboration in research, architecture and technical specifications, with the assistance of Guilherme Pelucci, for the scenario of the show Sem Mim, by Grupo Corpo, authorship Paulo Pederneiras.
The sea (of Vigo), that carries away and brings back the lover, the friend, gives life and movement to sem mim (without me). The ballet is rocked and soothed by the original score composed by Carlos Núñez, of Vigo, and José Miguel Wisnik, of Brazil, and based on the only set of pieces from the medieval Galician-Portuguese secular songbook that has come down to us with its scores intact: the celebrated “sea of Vigo song cycle” by Martín Codax. In the seven songs, dating from the 13th century, the poet always expresses the voice of the woman, or, more specifically, the voice of maidens in love that weep the absence or celebrate the imminent return of the lover-friend. Anxious to be reunited, they confide at times in the sea, at times in the mother, at times in friends. And, to appease or excite their desire, they go bathing in the waves of the sea of Vigo.
From the combination of a geometric shape (an enormous, empty aluminum square) with an organic shape (meters and meters of a synthetic fabric made to provide shade for crops), both of which can be manipulated vertically, Paulo Pederneiras constructs a metamorphic set that transfigures during the show to represent different landscapes and elements: sea, mountains, clouds, boat, fishing net, dawn.
Source: http://www.grupocorpo.com.br/obras/sem-mim#release
Scenery and dancers photos by José Luiz Pederneiras
Colaboração em pesquisa, arquitetura e detalhamento técnico, com a assistência de Guilherme Pelucci, para o cenário do espetáculo Sem Mim, do Grupo Corpo, de autoria de Paulo Pederneiras.
“O mar (de Vigo), que leva e traz de volta o amado, o amigo, é o que dá vida e movimento a Sem Mim. O balé é embalado pela trilha original urdida a quatro mãos pelo viguês Carlos Núñez e pelo brasileiro José Miguel Wisnik a partir do único conjunto de peças do cancioneiro profano medieval galego-português que chegou aos nossos dias com as respectivas partituras de época: o célebre ‘ciclo do mar de Vigo’, de Martín Codax. Nas sete canções, datadas do século XIII, o poeta se pronuncia sempre em nome da mulher; mais especificamente de jovens apaixonadas que pranteiam a ausência ou festejam a iminência do regresso do amado-amigo. Na avidez do reencontro, elas confidenciam ora com o mar, ora com a mãe, ora com amigas. E, para aplacar ou fustigar o seu desejo, saem a banhar-se nas ondas do mar de Vigo.
A partir da combinação de uma forma geométrica (um enorme quadrado de alumínio vazado) com uma forma orgânica (metros e metros de uma trama sintética fabricada para o sombreamento de culturas agrícolas), ambas manipuláveis verticalmente, Paulo Pederneiras constrói um cenário metamórfico que, no decorrer do espetáculo, vai se transfigurando e formando representações de paisagens e elementos distintos: mar, montanhas, nuvens, barco, rede de pesca, alvorada.”
Fonte: http://www.grupocorpo.com.br/obras/sem-mim#release
Fotos do cenário e bailarinos por José Luiz Pederneiras